Quiropraxia e o joelho

Muitos já podem ter ouvido falar da quiropraxia, uma profissão da saúde que, segundo a Organização Mundial da Saúde, lida com o diagnóstico, o tratamento e a prevenção das desordens do sistema neuro-músculo-esquelético e dos efeitos destas desordens na saúde em geral. No geral, essa prática consta de manobras manuais no corpo do paciente visando principalmente a coluna e as articulações. Com essa técnica, pode-se perceber que seu principal objetivo é ajudar a aliviar dores musculares e articulares em várias partes do corpo, incluindo os joelhos.

Já sabemos que as dores no joelho podem ter várias causas, variando entre lesões, artrites, problemas de alinhamento ou movimento do joelho e sobrecarga muscular. Por isso, é preciso avaliar cada paciente, já que a quiropraxia pode sim ser uma opção de tratamento para alguns, mas não para outros.

Em suma, para que isso ocorra, é recomendado que um especialista em joelho avalie sua situação, dessa forma, o paciente pode ser encaminhado para um quiropraxista de forma segura já que, para seguir com as possíveis sessões, é necessária uma avaliação da coluna vertebral, pélvis, pernas e pés para determinar se há algum desalinhamento ou problema de movimento que possa estar contribuindo para a dor no joelho.

Uma curiosidade sobre esse assunto está ligada a pesquisas recentes que mostram essa prática vinculada ao alívio de sintomas da artrose. Para que isso seja possível e eficiente, um médico ortopedista de confiança deve analisar o estágio da doença, para assim poder indicar o tratamento visando conservar e melhorar a amplitude dos movimentos e a redução do impacto. Através de ajustes que corrigem a posição das articulações, o paciente tem a chance de melhorar a sua mobilidade, já que essa forma de manipulação do joelho libera a musculatura da perna e devolve seu funcionamento correto.

É importante lembrar que nada do que foi dito aqui terá o resultado esperado se o paciente não seguir as devidas orientações dos profissionais envolvidos, realizando atividades físicas (de pouco impacto) quando recomendadas e o acompanhamento para observação do progresso de suas articulações. Caso sejam cumpridas as recomendações, o paciente terá a chance de ter maior disposição, flexibilidade e qualidade de vida.