Afinal de contas, cirurgia no joelho é perigoso?

Todo procedimento cirúrgico, por menor que seja, tem seus riscos e suas possíveis complicações. Quando falamos de cirurgia no joelho, a regra também se aplica.
Contudo, é preciso ter em mente que complicações cirúrgicas no joelho são uma exceção à regra, acontecendo muito eventualmente.

Equipe realizando procedimento cirurgico no joelho

É importante salientar que na maioria dos casos estas complicações são de baixo grau de complexidade e podem ser resolvidas facilmente com tratamentos simples.

Uma complicação mais grave que necessite de nova intervenção cirúrgica ou internação é algo raro considerando todas as cirurgias que realizamos.

Quando consideramos grupos específicos como idosos, diabéticos ou cardiopatas que irão realizar cirurgias de grande porte como prótese o risco aumenta e deve ser conversado com paciente.

Momento de preparação para a cirurgia de joelho

Mas quais são as mais recorrentes?

Infecção da incisão cirúrgica
Esta complicação consiste na contaminação da ferida operatória que acontece em alguns indivíduos. Esta infecção é rara e pode ser facilmente resolvida através de uma limpeza correta da área e de tratamento com antibióticos.

Sangramento
Normalmente, todos os pontos de sangramento são fixados durante o processo cirúrgico. Contudo, em alguns casos, pode haver um pequeno sangramento local que perdura por alguns dias e normalmente é resolvido apenas com curativos simples e elevação do membro.

Reação alérgica a anestesia
Complicações anestésicas são raríssimas e configuram as mais delicadas. Para minimizar os riscos, todo o procedimento cirúrgico é feito com um médico anestesista, que fica responsável pelo monitoramento do paciente.

Trombose

A trombose é uma complicação relativamente comum em procedimentos cirúrgicos, especialmente ortopédicos. Devemos ter grande atenção para tal visto que apesar da maioria das vezes ser tratada apenas com medicação, pode em casos muito raros evoluir com tromboembolia pulmonar ou cerebral.
Hoje atuamos com protocolos de prevenção em padrões internacionais que incluem profilaxia mecânica e química de acordo com a estratificação de risco do paciente.

Em resumo, o risco de complicação é algo individual e deve ser avaliado caso a caso pelo cirurgião, para se tomar sempre o caminho mais seguro e orientar bem o paciente.

Lembre-se, em caso de dúvidas, procure um especialista!