Ginástica olímpica e o joelho

A ginástica artística (também conhecida no Brasil por ginástica olímpica), é uma modalidade onde os atletas realizam um conjunto de exercícios em aparelhos oficiais. Movimentos estes que revelam força, agilidade, flexibilidade, coordenação, equilíbrio e controle do corpo. No geral, sua prática tem como objetivo o desenvolvimento da motricidade, além de promover atividades de estímulo para a prática saudável de atividades físicas, motivando as crianças à estimulação de movimentos gímnicos corporais e artísticos.

Profissionais da área são exigidos no seu dia a dia a um esforço muito grande, já que muitos tem como objetivo a competição em olimpíadas. Dessa forma, estão sujeitos a sofrer lesões. Isso porque trata-se de um esporte assimétrico, uma vez que o atleta realiza movimentos de saltos e giros sempre para o mesmo lado, sobrecarregando um lado do corpo mais do que o outro.

Em suma, pode-se dizer que os principais agravos que acometem a esses profissionais acontecem nos tornozelos, nos pés, na coluna lombar, nos joelhos, nos ombros, nos cotovelos, nos punhos e nas mãos. O joelho, em especial, está vulnerável tanto para lesões por esforços repetitivos como para lesões traumáticas. Dessa forma, alguns dos quadros possíveis são a dor femoropatelar (ou condromalácia), decorrida de um movimento anormal da patela sobre a tróclea, um sulco do fêmur no qual ela está apoiada ou lesões traumáticas em geral, geradas no momento da saída dos aparelhos ou em quedas desequilibradas, sendo a mais preocupante a lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA).

Caso a prática dessa atividade física seja efetuada, a pessoa em questão, mesmo que sem lesões anteriores, é recomendada a seguir determinados cuidados, sendo eles:

  • Realizar uma avaliação antes do início da atividade.
  • Realizar treino completo com  aquecimento e alongamentos.
  • O equipamento deverá apresentar-se constantemente nas adequadas condições de funcionalidade e segurança e convenientemente adaptado ao ginasta.
  • Ter como prática os treinos “inteligentes”, desenhados para uma melhoria do fortalecimento e desempenho musculares, da flexibilidade e da propriocepção do atleta.
  • Sempre que surgirem sinais de alarme, sinalizadores de uma eventual lesão, deverá ter a suspensão imediata da atividade.
  • Prestar atenção à importância do repouso e recuperação do corpo.
  • O diagnóstico precoce de uma lesão de sobrecarga será determinante para uma recuperação de sucesso e para a redução da morbilidade no ginasta.

Como pode ver, a quase generalidade das lesões de sobrecarga da ginástica pode ser prevenida de modo bastante eficaz. Dessa forma, a ginástica pode sim estar presente no seu cotidiano, mas cabe a você respeitar os limites físicos do próprio corpo. Por isso, a regra mais importante é manter-se atento e estar sendo assistido por profissionais qualificados e de confiança.

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